Spoiler:
palavra em inglês, originada do sânscrito que significa “filho da
puta que contou o final do filme”.
Fiquei muito tentado a escrever esse
texto no início da semana quando o mundo parou para descobrir quem o
Negan teria matado em “The Walking Dead”. Muita gente contou o
ocorrido por aí. Teve twitter acompanhando em tempo real, fotos em
grupos de whats e, até
mesmo, gravações de celular pipocando para todo o lado.
Acabei não tendo tempo para o post,
a semana foi bem corrida com revisões e serviço acumulado. Confesso
que parei de assistir “The Walking Dead” e não creio que isso
venha ao caso, pois spoiler é sacanagem e desnecessário.
Sou um amante de obras de suspense e
adoro ser surpreendido pelos autores, sendo assim, tenho que admitir
que perder essa sensação por causa de alguém contando a cena é
uma puta falta de sacanagem, não é mesmo?
Fico me perguntando o que leva uma
pessoa a fazer essas coisas. Será que é pura maldade, ou teria um
viés mais profundo como necessidade de afirmar o ego? Ser o primeiro
a ter algo se tornou motivo de status. Tem quem pague uma fortuna
para ser um dos primeiros a conseguir um lançamento. Esfregar na
cara da sociedade faz parte do pacote.
O povo fica querendo se mostrar
superior por conseguir assistir ao filme ou episódio antes dos
demais, mas não adianta só assistir e dar um check-in, por exemplo,
precisa contar o que viu e atrapalhar a experiência dos colegas.
Devemos levar em conta, também, que
alguns podem estar animados demais e querem falar sobre um episódio
ou filme assim que viu uma cena surpreendente. Só que podemos usar
chat e mensagens diretas para falar com alguém que sabemos
que também já assistiu, não precisamos postar um spoiler
deliberado para chamar a atenção.
Ainda que não seja sobre uma série
que me interessa, abomino e repudio qualquer spoiler, vamos
ser civilizados. Aposto que se perguntarmos para a Glorinha Kalil,
teremos a confirmação de que spoiler é deselegante e falta
de educação.
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